Eis-me em Berlim. De novo. E, desta feita, com um lastro pesado e denso. Em frente, um mundo de incertezas, a descoberta de um espaço novo, gente ligeiramente hostil, apesar de interessante, apesar do prestígio, apesarapesarapesarapesar...
E tudo o que fica aqui dentro. Nunca para trás. Nunca alguém como a a. (pegaste-me esta coisa das iniciais; adoro), que me deixou a chorar. Nunca alguém como a m., o z., o a., o g., a a. (outra a.) ou a x.. Nunca alguém com a d. e o c. Nem o r. e a j. (e outra a., pequenina e encaracolada...). Vocês nunca ficam para trás. Estão sempre no meu futuro, porque esta viagem, de garganta e coração apertado, nunca poderia ser somente de ida. Ao contrário do que disse, muitas vezes, no auge da fúria, no paroxismo da frustração, a minha casa são vocês todos. E eu nunca poderei sair dessa casa.
Até já.
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