I'm the voice of the uprisers, I'm the right of the oppressed, they took away our rights and shut the door on us, what are they thinking, we are not afraid, i am the voice of the uprisers who are not afraid, our voice will not die, i am the voice of the uprisers who are not afraid, i am free and my word is free (2x) dont forget the rights of our bread, don't forget the igniter of this story/revolution( Mohammed Bouazizi), i am the voice of the free, i am the voice of the uprisers, our voice will not die, i'm the voice of the uprisers who are not afraid, i'm the secret of the red rose(Tunisia), the people who felt and mourned for her for years and rose up with fire.
Simplesmente assombroso. E os cépticos, pedantes e plastificados, da blogosfera e dos autocarros, dos telejornais e das revistas, que voltem às suas considerações com cheiro a snobismo empedernido.
Se a sentes como revolução, é uma revolução. Mesmo que tudo volte ao mesmo, nada volta a ser igual.
Porque sou um cobarde, escondi. E reconheço a cobardia. Noutro momento, revelarei aquilo de que, agora, me envergonho. Mas, ao passo que a cobardia deve ser reconhecida, se quisermos combatê-la, não reconheço mais moralismos altaneiros, que julgam preservar-se em obscurescências e afectações despudoradas. Que me assombram, como de costume, porque escolhi não impôr nada, nunca, a não ser a dignidade, e seguir um caminho silencioso. Para alguns, essa opção é irreal: a crítica é a crítica, endeusada, que vos torna pessoas. Eu, por mim, reservo uma viagem e ponho-me a andar. Que o meu tempo, neste hemisfério, está a poucos anos de terminar.
Por isso, adeus. Que as auroras austrais esperam por mim.
A todos os amigos, inimigos, conhecidos, desconhecidos, familiares e desfamiliares da minha geração. De nós, a quem prometeram mundos e fundos. De nós, a quem legaram um mundo parvo onde somos escolarizados e escravizados. Aos outros, sorte para vocês. A nós, que temos bolsas, estágios e coisas demais, "esta situação dura há tempo demais". Já basta. Que este seja o nosso hino, porque precisamos de música nova. Para os deixarmos a bailar.
"Sou da geração sem remuneração e não me incomoda esta condição. Que parva que eu sou! Porque isto está mal e vai continuar, já é uma sorte eu poder estagiar. Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’, se já tenho tudo, pra quê querer mais? Que parva que eu sou Filhos, maridos, estou sempre a adiar e ainda me falta o carro pagar Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’ Há alguém bem pior do que eu na TV. Que parva que eu sou! Sou da geração ‘eu já não posso mais!’ que esta situação dura há tempo demais E parva não sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar. Que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Encontrado num livro, algures em Oeiras, com uma caligrafia semelhante à minha - diz que é a minha, mas não quis acreditar:
"Tens olhos de lua e coração de cometa: sonhas à noite, à procura do dia, e voas, sozinha, no Universo de todas as cores. Renasce em cada um destes contos e sorri; vive nos meus olhos e sê feliz. De todas as cores..."
(está bem, fui eu... será que ainda posso sorrir?)
Na verdade, sou um filantropo. De outro modo, já teria desistido de procurar a humanidade e fazer dela uma utopia realizada. E é este espírito filantrópico, suspeito, que me sustenta.
"If we take man as he is, we make him worse. If we take him as he should be, we make him capable of becoming what he can be." With a lot of accent, doctor Frankl. But, above all, with a lot of heart.
Tiro esta foto e medito nos fiapos da bandeira derrotada. Que este mundo desapareceu e continuo a ler, a ouvir e a (tentar, com sucesso diminuto) respeitar aqueles que se definem em relação a ela. Por oposição, por herança, por atrito.
E sei que não é isto. Que precisamos de um mundo novo. Que seja nosso e não da história. Que seja de todos e para todos os que não vêem um bloco de betão no futuro.
Se chegaremos a tempo? Provavelmente, não. Mas não é isso que interessa. No fim, o que interessa é lutar, para que alguém se inspire e continue. Até que uma pessoa a mais, uma criança a menos nas garras da pobreza, outra criança que desafiou as estruturas sociais para se tornar um cidadão crítico, activo e capaz de transcender fronteiras mentais extrínsecas, possa mudar o mundo.
Medito nos fiapos da bandeira derrotada. Penso que o meu destino também seria o do fanático Soljenitsin. Que a Internacional já só ribomba em cabelos grisalhos, e eu gostaria de deixar, como herança, mais que canções. Embora as canções sejam belas, não chegam. É preciso que haja onde ressoarem. É preciso que haja almas capazes de interpretá-las, absorvê-las.
Como diz na minha (de momento, não muito) universidade, "Die Philosophen haben die Welt nur verschieden interpretiert; es kommt aber darauf an, sie zu verändern".
Sim. E deixarmos os fiapos em museus; que nos orgulhemos em segredo ou em público; mas que transformemos.
Just the tears, those swarms of oceanly bees which played on us like a theft.
So you forgot the heart that thing, that forgotten world that fears.
Because we were the seas of empty islands and fleeting starts.
Because we were the choiceless fates the glowing darts of heaven gone blue.
So you left.
And we were mates no more. just a growing gentle hue a fading light of yore.
So you left.
And I keep whatever glimpse of true remains in the shade of threads, the poet's threads, you see, those puny little marvels you morphed to shreds,
when you left when we were burglars in love while we played thieves on a whim and then
you left again again, again again, again again,
jazz went dark on us and we are no longer groove.
And you threaded heavily on my dreams, just as he cautioned in our sleep.
It was the almighty spark we lost that day because you took it from me and I took a dark passenger from you.
So you are no longer there and these letters are echoes. I am departed to glowing shores, searching for a treasure trove which may conceal whether -me or -you or -us or -never -please -stories -told -goawaywhileyouarestillaliveinme, I don't know. But I'll search, for your sake, in the wake of your fading in me.
So you left. And it is dark. And we no longer see, we may only look, with a single eye closed.
All thinking about things to come, things to be, things to go, places to believe, places to make love at.
But you're still lonely, and your skin is starting to wrinkle. You are no longer Jack's nightmares. Jack is your dream come true and you're scared to death. Why did it happen?, you ask. Why do I face the sky and the stars without music, just a brief glimpse of sound in the dark?
We want very big, very awesome, drapely shadows on our eyes while we sense the future. But our future is doomed to be as beautiful as we suggest our omens to be. We pay, sometimes handsomely, to have our egos brushed to oblivions of bliss. But we are still seekers of light, seekers of dark, seekers of neverdownonawhim.
So I am Jack. Kerouac, let it be for the moment. And I travel. And I never soothe myself with the idea of standing idle and oblivious, always a late-night visit, always a beer to drink, always-always-always-always we discover nights be dancers and we are never to stop, to be revolutions in the makings of solitude.
I have traveled today. I have grown in alleys, stood by their light, by the light in the eyes of mongrels and babies. And the light astonished me, I found myself astonishable and that seemed quaint.
I miss the sense of distant loneliness. Of being against it in my body because I could shape it as a long lost friend. Now that it is become my piano-player, I no longer miss it. But we are keen to miss, keen to lose.
And we await. The moment of awaiting is our foundation.
Because strength is truly what makes all other virtues possible.
So do your strength. Do your strong as naively as possible and you may yet survive. You need a kiss if you don't play strong. So play weak. Kissers are weak, they become weak as they melt.
It's been a long time since I melted.
Perhaps not as strong as before. Perhaps strength is leaving for more prosperous shores. Tomorrow we set foot on the land of loss. And we will face the darkness upright, as we always have.
"(...) Do you think I may live in this tune forever?". "Perhaps. All you gotta do is dream up high, high as the sky will let you. And then let go of your fears and your deaths and your earthly desires, never weigh more than a feather's wish, never sleep so quietly as to depart from your friend's beliefs or your lover's eyes". "That's all? Well then, I'm just a mile apart from pure bliss..."