04/11/2010

Regresso a casa: Getting connected



Algures em Kreuzberg.

E eu à espera de regressar a casa. Depois de ter sido ignorado pela enésima vez por razões desconhecidas, creio ser a altura. E esquecer a lua. E a humidade das noites. E os suspiros de contentamento.

Tudo porque, para alguns seres humanos, é fácil delinear as ausências. Traçar uma fronteira e respeitá-la, esquecendo-a.

Preciso de uma Paulaner. Ou de uma Franziskaner. Ou de um esquecimento maciço que me tombe na compreensão da artificialidade. É que os pontos de exclamação e o tom plastificado sabem a agulhas e veneno; não os entendo, não posso entendê-los. Se o fizer, descobrirei fantasmas e terei raiva.

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