03/11/2010
Contra a memória trapaceira
Pergunta dolorosa do dia:
Devemos continuar a bater às portas que nos fecharam com estrondo, até que os nós dos dedos sangrem e as cordas vocais estalem?
As mentes ditas sãs dizem que não. O poder da inércia e do esquecimento, já para não falar da utilidade calculada, é tenaz.
Talvez eu e mais uns quantos não sejamos sãos. E desejemos sangrar. E que o nosso sangue seja adubo e o estalo das cordas vocais faísca.
Mais uma vez. Truz. Até já não saber por que razão tento. Até já não saberes por quem ou porque lutas. E estrebuchas. E tremeluzes.
Bom. Que outros acordes, menos divagados, me chamam. E mais uma odisseia de lados obscuros me recolhe.
Até logo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário